segunda-feira, 12 de julho de 2021

Você sofre de Síndrome de Infelicidade, ou Bovarismo?

                             
O termo bovarismo advém do personagem de Gustave Flaubert, Madame Bovary, que tinha ideias acerca de casamento e vida social que não eram condizentes com a sua realidade, o que a levou a mergulhar na insatisfação permanente, usando como escape a fantasia de uma vida ideal.

Embora os relacionamentos amorosos sejam a marca da personagem, o filósofo francês Jules de Gaultier se baseou nela para cunhar o termo ao se referir a pessoas que vivem em um estado persistente e crônico de infelicidade, e de busca constante pela satisfação de suas expectativas.


Ao longo da vida todos os indivíduos desenvolvem uma visão de mundo própria, com base nas experiências pessoais e no que o meio social e cultural ensina, que os leva a ter expectativas em relação ao que irá acontecer. 


Essas expectativas nem sempre são alcançadas, mas, em geral, todos experimentam desapontamentos que são superados. 


Entretanto, algumas pessoas vivem presas a um estado de frustração permanente, afetadas por expectativas excessivamente idealistas, enquadrando-se no Bovarismo, ou Síndrome de Infelicidade.


Foi observado que existe uma tendência para as pessoas com essa síndrome terem sofrido negligência, privação de afeto ou abuso na infância, ou ainda, terem desenvolvido um alto grau de exigência pessoal, estabelecida pela comparação com pessoas que consideram bem-sucedidas durante a adolescência.


O indivíduo acometido pela Síndrome de Infelicidade, ou Bovarismo, geralmente desenvolvem uma visão idílica e utópica de vida que não resiste à realidade, muitas vezes exacerbada por histórias pessoais, literatura, filmes ou internet, que o torna incapaz de aceitar as divergências entre suas expectativas e o seu mundo real, e o leva a ser constantemente infeliz.


Por tender a negar aspectos do mundo que não correspondem aos seus ideais, a síndrome acarreta os sintomas de ansiedade e depressão, que aparecem acompanhados, por vezes, de comportamentos agressivos e autodestrutivos.


Assim, a Síndrome de Infelicidade, pelo alto nível de sofrimento psíquico gerado no sujeito, pode ser descrita como um distúrbio de comportamento.


O tratamento para esse distúrbio, envolve trabalhar as crenças mais profundas sobre valores. 

É necessário refletir e analisar o modo de pensar, sentir e se relacionar tanto consigo mesmo quanto com os outros e as coisas que o cercam. 


O mais importante para esses sujeitos é aprender que o que realmente importa para a felicidade, é fazer com que valores que não os materiais, como a gratidão, por exemplo, se solidifiquem para proporcionar estados de satisfação e sensação de bem-estar permanentes.


Ao invés de acreditar que a felicidade está fora de controle, pelo que não se possui, é possível ser feliz por aquilo que já foi alcançado, enquanto se busca o que ainda pode ser conquistado. 


Nas palavras sábias do apóstolo Paulo: "Não fiquem ansiosos por nada, mas apresentem os seu pedidos a Deus com orações e gratidão."


Se a Síndrome da Infelicidade se instala pela expectativa de uma vida que não existe, ser grato por tudo o que se tem de fato, pode ser o antídoto a ela. 


Seja grato e experimente ser feliz!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Frustração X Resiliência



Você já achou que as coisas lhe trariam felicidade. Já se pegou pensando que quando comprasse aquele carro ou casa, ou conseguisse aquela promoção ou viagem, seria a pessoa mais feliz do mundo.
Mas aí, conseguiu qualquer dessas coisas, e percebeu que o orgulho ou o prazer que decorriam delas eram tão efêmeros, que logo acabavam!
Assim, descobriu que projetar a felicidade em "coisas" é muito frustrante.

Você já chegou a pensar que a sua felicidade dependia de pessoas: pai, mãe, irmãos, primos, namorado, cônjuge, filhos, sogra, amigos, colegas de trabalho, vizinhos... Já se iludiu pensando que se fosse correspondido no amor que devotava a elas, nunca mais seria infeliz. Mas, aí veio a dor de ser ferido, justamente, por uma dessas pessoas, e com isso, viveu uma enorme frustração!

Você pode até ter começado a projetar a sua felicidade em Deus e acreditado que se fizesse tudo corretamente, Ele nunca iria negar nada, e lhe daria exatamente tudo o que pedisse. Tudo ia bem, até que um dia, por mais que orasse e acreditasse muito, mesmo assim, você não recebeu aquilo que tanto desejava! Então, mesmo parecendo que estava no caminho certo, você acabou se frustrando!

Esse quadro parece provar que as frustrações são impossíveis de serem superadas!
Mas, isso não é verdade!
Só é preciso que você supere esse padrão de pensamento para entender que a frustração é facilmente vencida, desde que a atuação seja na mesma dimensão em que ela ocorre, visto que a área em que ela age não é do lado de fora do ser humano, e sim no seu interior!

Você sempre precisará de coisas, poderá ser ferido por pessoas, e se frustrar por desejos que não se realizaram. Isso faz parte da vida! Mas você só será infeliz, se permitir que a tristeza domine os seus sentimentos quando essas coisas acontecerem.
Você precisa entender que o que lhe causa frustração não são as circunstâncias ou as pessoas, mas as suas decisões quando é atingido ou decepcionado em uma dessas áreas!

Tudo bem que viver qualquer evento desagradável, ou ter uma expectativa fracassada, nos faz experimentar a frustração. Mas, nesses momentos é preciso decidir corretamente o que fazer com esse sentimento, para deixa-lo para trás e seguir em frente, rumo as novas conquistas. O nome disso é resiliência!

Se fôssemos definir resiliência em termos psicológicos, poderíamos dizer que se trata de uma “tomada de decisão correta” diante de um desafio ou de uma circunstância adversa.
É a resiliência, ou a decisão correta tomada nesse momento, que lhe dará forças para enfrentar a adversidade, ou, ao contrário, você será derrotado por ela.

O apóstolo Paulo, apesar de ter vivido inúmeras frustrações, nunca foi paralisado por nenhuma delas, e nos dá uma grande lição do que é resiliência, na prática: “esquecendo-me das coisas que ficaram para trás, avanço na direção das que estão diante de mim...” (Filipenses 3:13-14)

Com esse texto podemos inferir que é preciso reinterpretar e ressignificar o que foi vivido, para alcançar um sentimento diferente no presente, e seguir em frente.
A forma como você pensa a sua história, norteará o modo como o seu cérebro interpreta o mundo e determinará o que você sente.

Então, ao contrário de se manter acorrentado à frustrações que já passaram, se permita viver coisas novas, virando a página e seguindo em frente.

Seja resiliente, enfrentando, superando e vencendo! Você já tentou fazer isso?

terça-feira, 29 de março de 2016

Você sofre de Transtorno de Personalidade Narcisista?

De acordo com a mitologia grega, Narciso era um belo jovem, que um dia apaixonou-se pela sua própria imagem refletida na água, acreditando tratar-se de outra pessoa. Morreu afogado ao lançar-se no lago tentando se unir a aquele por quem se apaixonara perdidamente: ele mesmo. Esse mito aborda o egoísmo humano em torno das próprias necessidades.
O narcisismo não constitui, em si mesmo, uma patologia. Em níveis normais, ele é um integrador, e funciona como protetor da personalidade e do psiquismo. Nesse caso, poderíamos nomeá-lo por "amor a si mesmo", como Jesus ensinou.
Entretanto, em seu grau mais elevado, é uma forma de perversão do amor próprio, que absorve a totalidade da capacidade de amar que o indivíduo apresenta. Ou seja, a pessoa só é capaz de amar a si mesma.
A esse grau se denomina Transtorno de Personalidade Narcisista, no qual o indivíduo superestima suas habilidades e tem uma necessidade excessiva de admiração e afirmação.
Nesse ponto a pessoa experimenta uma forma de egoísmo agudo, no qual desconsidera completamente as necessidades e os sentimentos dos demais,  comprometendo seriamente a própria capacidade de desfrutar de uma vida feliz e produtiva.
Quem sofre de Transtorno de Personalidade Narcisista é muito ligado à aparência, e supervaloriza pequenos defeitos. Também se considera superior às demais pessoas e vê aqueles que o cercam com desdém, por considera-los cheios de defeitos, e sem comparação consigo mesmo.
É como se todos ao seu redor fossem tão limitados que não seriam capazes de compreender as muitas qualidades que possui. Assim, o narcisista seleciona suas amizades, buscando estar próximo apenas de pessoas "importantes", que são as únicas que considera aptas a valorizá-lo como merece.
Essa constante busca por elogio e apreço, o torna tão sensível a qualquer avaliação negativa que está sempre desvalorizando os demais, como forma de proteção preventiva a qualquer rejeição; e em estado de alerta, para afirmar aos outros o seu próprio valor. O narcisista não é uma pessoa dada a empatia, pelo contrário, tende a ser um crítico contumaz e impiedoso.
Todas essas características somadas o torna uma pessoa desagradável, para quem é impossível viver relacionamentos estáveis e duradouros. As pessoas de suas convivência, normalmente tentam alertá-lo de sua arrogância e pretensão, mas ele responde, via de regra, com agressividade ou zombaria. Por isso, nem mesmo os relacionamentos amorosos tendem a desenvolver uma longa sobrevida.
Apesar de quem sofre de Transtorno de Personalidade Narcisista ser capaz de perceber que está afastando as pessoas, em geral, não dá muita importância ao fato, pois prefere se isolar a relacionar-se correndo o risco de ser menosprezado.
Como resultado, o narcisista experimenta uma grande ambiguidade, pois ao mesmo tempo em que necessita urgentemente de relações de proximidade, a intimidade o assusta e repele por sentir-se exposto. Tudo que um narcisista não deseja é que os outros percebam suas falhas e venham a criticá-lo, o que é inevitável em qualquer relacionamento de mais proximidade.
O apóstolo Paulo já adverte que chegaria um tempo em que o número de pessoas narcisistas aumentaria muito: "... nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos..." (2 Timóteo 3:1-2).
Mas, também ensina o único antídoto que pode neutralizar esse tremendo destruidor de relacionamento que é o narcisismo: "... cada um considere os outros superiores a si mesmo..." (Filipenses 2:3).
A humildade, juntamente com a sensibilidade às necessidades do outro vai nos manter a salvo desse elemento que é capaz de destruir os vínculos mais profundos.
Que sejamos capazes de reconhecer em nós mesmos qualquer sinal de egoísmo e insensibilidade, e deixemos de ser seduzidos pelo aparente prazer que a arrogância, a presunção, e o descaso com o outro nos fornece, para  nos voltarmos ao cuidado e ao valor ao outro, estes sim, sentimentos capazes de estreitar qualquer laço.
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terça-feira, 15 de março de 2016

Como evitar a traição?



O que você faz quando descobre que pessoas que você confia estão falando mal a seu respeito?
Apesar de parecer uma pergunta retórica, cedo ou tarde qualquer pessoa terá que a responder na prática, por estar vivendo uma situação de traição. Portanto, todos deveríamos estar prontos para lidar com o tema sem maiores sobressaltos.
Se ainda não estamos, tratemos de nos preparar!
A questão começa pela definição do porquê uma situação desse tipo mexe tanto com as emoções de quem a vive. A intensidade das emoções se deve ao fato de estar envolvido um dos sentimentos dos mais difíceis para o ser humano lidar: a traição.
Traição tem a ver com ser infiel ao outro, e pode se dá em qualquer tipo de relacionamento: amoroso, de amizade, profissional, ministerial, familiar, etc. Ela ocorre quando se deposita a confiança, acerca de qualquer aspecto, sobre uma determinada pessoa, e esta não corresponder de maneira a manter esse aspecto como privado, envolvendo apenas os dois.
Independentemente do tipo de relacionamento, o mais importante ao lidar com a traição, é desmitificar a famosa desculpa que se baseia no “eu não tive a intenção”. Ninguém trai sem querer, ou sem saber!
Veja o que Jesus disse acerca da traição amorosa: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5-28).
Pesado, não é? Mas, o que Jesus faz é sinalizar quando a traição começa, já que esse é o ponto em que ela se concretiza ou é rechaçada. E ela tem início não no momento do ato em si, mas no momento em que se começa a flertar com a possibilidade de que ela ocorra. No relacionamento amoroso, a traição ocorre no momento em que se percebe que o “olhar” não é mais ingênuo. Na amizade ela se dá quando a conversa não se trata mais apenas dos dois presentes, mas envolve aquele que está ausente.
Em qualquer caso, a traição sempre vem acompanhada de muita tristeza, decepção, ressentimento e revolta por parte quem foi traído.
Tamanha dor deve sempre ser evitada, mas nesse caso a única forma de evita-la é não se envolver em nenhum tipo de relacionamento, e aí já viu, não vale a pena, não é mesmo?
O risco de traição sempre estará presente em qualquer tipo de relacionamento. Mas, por sermos seres sociais, viver sozinho é um preço alto demais a se pagar. Então, o que podemos fazer é minimizar a sua possibilidade, escolhendo pessoas que tenha como característica um caráter sólido. E caráter se revela nas ações!
Assim, se tornar amigo de que tem o hábito de falar da vida alheia, é pagar para ter a sua confiança traída e ver os fatos mais íntimos de sua vida sendo levado a outros.
Da mesma forma, assumir um relacionamento amoroso com uma pessoa “fácil”, vai acabar com essa pessoa sendo “facilmente” envolvida por outra.
Em suma, não seja seduzido por pelo discurso ou pela beleza. Quem tem princípios sólidos não trai!
Prefira sempre se relacionar com pessoas com princípios morais bem definidos.
São essas pessoas que se manterão firmes ao seu lado independente da aparência, da simpatia ou dos benefícios que o outro, ou as circunstâncias, possam oferecer.
Vale a pena, você não acha?





terça-feira, 8 de março de 2016

Como você reage quando é ofendido?


Muitas vezes somos vítimas de atitudes que nos ferem, por isso precisamos saber como reagir para que o sofrimento não nos leve a viver uma vida de infelicidade.
Esse é o grande desafio que a grande maioria das pessoas, infelizmente, não consegue vencer!
A um busca da superação deste desafio, como de qualquer outro, começa pelo conhecimento.
E isso em si já representa um grande problema, em função da dificuldade em se perceber que a infelicidade não é algo imposto por ninguém, do mesmo modo que a felicidade também não é algo que alguém possa nos dar.
Precisamos entender que tudo que as pessoas podem nos oferecer são, apenas, atitudes.
E as ações do outro só exerce controle sobre nós quando permitimos. O outro pode fazer algo ofensivo, mas para que a ofensa seja sentida, é necessário que a agressão seja aceita.
Exemplificando: você está andando na rua e uma pessoa que nunca viu na vida te chame de idiota. Qual será sua atitude?
Você vai passar o resto da vida sem poder pensar no assunto que já dá aquele "frio na barriga", ou vai simplesmente, esquecer, porque não teve muita importância?
Uso esse exemplo porque algumas pessoas tendem a pensar que a culpa por se sentir ofendido é do outro. Essas pessoas tem dificuldade em perceber que entre o outro agir de modo ofensivo e o se sentir ofendido, existe um longo caminho chamado decisão pessoal.
O outro cometer uma ação ofensiva é algo que independente de você, já você se sentir ofendido com esta ação é uma decisão única e exclusivamente sua!
Você é o único dono que suas emoções conhece e reconhece. Seus sentimentos responderão unicamente a você mesmo.
Esta é uma lição que requer que aprendamos urgentemente pois é ela quem vai nos fazer protagonistas da nossa própria vida, ao invés de meros espectadores.
Certamente podemos permitir que o outro nos atinja com suas ofensas, mas é imprescindível descobrir que isso sempre será uma escolha nossa.
Ninguém pode tirar a nossa autonomia quanto ao que sentimos. Ninguém pode nos obrigar a nos sentir ofendidos, por maior que seja a ofensa que nos dirigem.

Diante de uma ofensa devemos adotar a mesma postura que Davi, que na bíblia recebe o título de "homem que agradava a Deus", teve ao ser ofendido sem motivo algum pelo seu irmão mais velho: "Então disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura não tenho motivos para fazer o que fiz? E desviou-se de seu irmão e continuou a conversar com os outros..." (I Sm.17:29-30)
Saber não dar importância à ação do outro, ainda que ofensiva, e aprender a "desviar-se" do ofensor é fundamental para mantermos o equilíbrio emocional e não sermos afetado pelas ofensas que outros possam nos dirigir.
Da próxima vez que alguém te ofender, que tal simplesmente ignorá-lo e seguir em frente?

quarta-feira, 2 de março de 2016

Você sofre de falta de persistência e imediatismo?




Começar um projeto nem sempre é fácil, e desistir dele geralmente é mais comum do que queremos assumir.
Não que desistir de um projeto, em si mesmo,  seja sempre um problema.
Especialmente quando se percebe que aquele projeto que foi iniciado não produzirá um resultado tão bom quanto se espera, ou quando ocorre uma mudança de expectativa, ou quando o nível de exigência aumenta, abandoná-lo e recomeçar, é até aconselhável.
Mas, são só em circunstâncias como estas que desistir é a decisão mais inteligente. Fora delas é covardia, mesmo!
Evidentemente que o desânimo, o cansaço, a falta de esperança diante das dificuldades, tentam nos puxar para baixo, nos fazer desistir. Tudo bem até que as vezes precisamos recuar estrategicamente.
Porém, a falta de perseverança é a maior causa de fracasso, e não devemos aceitá-la por comodidade. A desistência jamais deveria ser a opção mais comum. Na verdade, ela deveria estar enquadrado como exceção, que se aplica apenas em casos especiais.
Mas, como adotar a persistência como conduta quando se está inserido numa sociedade em que a moda é desistir, descartar.
Nossa sociedade cultua o imediato e o descartável.
Já observou que hoje não consertamos, mais nada? Quebrou a gente joga fora e compra o novo. Achamos que nada mais vale o esforço ou o tempo desprendido para vê-lo restaurado, ou simplesmente, em execução.
O problema é que na vida, quando desistimos de algo, não encontramos um substituto novo a nossa disposição, como acontece com os aparelhos eletrônicos, as roupas, carros...
Na vida, a maioria das coisas que valem a pena, quando apresentam problemas, se não consertarmos, simplesmente não a teremos mais.
Esse mesmo princípio de aplica em relação ao tempo: você já percebeu o quanto estamos imediatistas? A comida já vem pronta no supermercado, ou no fast food, a resposta é imediata no google, ninguém mais espera! Se o celular toca, atendemos imediatamente, ainda que estejamos no meio de um almoço com amigos que não vemos a muito tempo!
O problema, aqui também, é que na vida as coisas não se concretizam sempre imediatamente. Temos que esperar, concordemos ou não. Não crescemos no ritmo que queremos, mas no que a natureza nos impõe, assim como não podemos acelerar uma gestação...E o mesmo se repete com os nossos planos: esperar é fundamental, se queremos vê-los bem sucedidos.
Quando não perseveramos o tempo necessário, e desistimos cedo, nossos projetos são abortados.
É assim que a falta de persistência, somada ao imediatismo, tem roubado os nossos sonhos!
Não temos mais ímpeto para lutar, nem paciência para esperar pelo tempo necessário para que eles se concretizem.
O casamento está com problemas? Vamos nos separar. Logo encontramos outra pessoa ideal.
Os filhos estão querendo o que sabemos ser errado? Vamos dar o que eles querem, mesmo que errado. Ensinar é um processo demorado e desgastante!
Estamos acima do peso? Se remédios não resolverem, desistimos de entrar em uma dieta que sabemos que vai dar resultado, mas demora e exige perseverança, e nos resignamos à condição de obesos, mesmo sabendo tratar-se de uma doença!
Temos sido vencidos pela pressa, pelo cansaço, e até mesmo pela tristeza.
Mas, existe um modo de superar a falta de persistência e o imediatismo!
A alegria é o antídoto para esses males!
Um conselho interessante na bíblia nos diz que devemos “... nos alegramos nos problemas; sabendo que os problemas produzem a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão...” (Rm. 5:3-5)
Este texto, longe de fazer apologia ao masoquismo, nos diz que quando persistimos diante dos problemas, eles produzem em nós os elementos que necessitamos para nos tornarmos vencedores contumazes: paciência, experiência e esperança.
Essa é a tríade que nos fará alcançar a vitória em todos os nossos projetos!
Você tem se permitido aprender a ter paciência, experiência e esperança?
É urgente que sim, pois se isso não ocorrer o resultado será mais uma desistência e, consequentemente, outra grande frustração!